Estava com presa e muito atrasada, andando tão rápido que nem via exatamente o que estava
acontecendo. Carros passando sem parar e eu continuava andando, e quando parei
um pouco, respirei e fechei meus olhos por um segundo, e quando abri um carro
azul estava parado me esperando, e um senhor olhava para mim com o olhar
preocupado e querendo ajudar.
Fiquei sem saber o
que fazer, mas logo ele me disse:
- Você quer uma
carona, estudo no mesmo lugar que você, posso te levar!
- Não precisa
obrigada! - Nem deu tempo para pensar e já afirmei.
- Não mesmo? – ele
perguntou.
- Não! - e sorri de
modo agradecido.
E ele se foi, não
dava tempo de esperar tudo voltar ao normal, então segui rápido e logo me veio
um pensamento, “Às vezes nem confiamos em nós mesmos, como poderia confiar em
alguém estranho?”.
E depois de um
tempo me perguntei “Por que pensamos assim”? Não conheço então não confio, e
até mesmo conhecendo muitas vezes não confiamos. E esta situação esta em todas
as partes, seja no trabalho, nos sentimentos, em tudo, e esta ainda mais em
nós, porque se não confiamos nos outros e nem em nós, então mal nos conhecemos
e mal sabemos das coisas, e é estranho esse nosso modo de ser, de não acreditar
que as coisas vão dar certo, precisávamos confiar mais.
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