Quando me permito criar
Deixo toda tinta se desvair
Entre diversas cores
Pinto meu céu
Colorindo também as flores
Sujo minhas mãos de tinta
Com um sorriso irradiante e o pincel
Escrevo palavras que estão em mim
Daqueles sentimentos guardados
Faço rima, choro ao escrever
Assim me permito crescer
Com poesias, contos ou uma frase qualquer
No canto do caderno e
em meu coração
Se cantar fosse obrigação
A seguiria para todo sempre
Esta bela canção
Melodia doce, sintonia com o cantar
Com minha voz ou um violão
E qualquer outro instrumento
Que provoque alento e despertar
Ao dançar me visto do que sinto
Ao som da música e aos movimentos de meu corpo
Corpo que se refaz, gira, rodopia e dá cambalhota
Mas além disso,
corpo que sente tudo intensamente
Com isso me permito ser
Ao dançar e remexer
Com as artes me faço e
Me refaço
E elaboro todo significado
Que está em mim
Dou um passo, um giro,
Uma pincelada ou uma cantada
Com a arte sou Criador
Não importa a forma que for...
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